Rio - Um dos segredos da boa campanha tricolor na Copa João Havelange foi sem dúvida a boa fase do apoiador Roger que, com seus lançamentos precisos para os atacantes Roni, Magno Alves e Agnaldo, classificou o Tricolor para as oitavas-de-final da competição. Com a sua saída, o Fluminense terá de encontrar um outro jogador com essas características ou então mudar seu estilo de jogo para tentar fazer bonito em 2001. Nada que preocupe o técnico Valdyr Espinosa.
”Não existe jogador insubstituível. O Fluminense não era só Roger e sim um grupo de jogadores. Tanto é que vencemos várias partidas no período em que ele estava disputando as Olímpíadas pela Seleção Brasileira”, afirmou o treinador.
Espinosa garante que o Fluminense tem todas as condições de se sair bem na próxima temporada, pois tem jogadores no elenco capazes de substituir o apoiador vendido recentemente ao Benfica.
”Não temos de procurar um jogador igual ao Roger, até porque não vamos encontrá-lo. Temos jogadores no próprio elenco, casos do Fernando Diniz e do Asprilla, que podem exercer função semelhante”, disse Espinosa, que vem mantendo contatos telefônicos com o superintendente de futebol, Paulo Angioni, para tratar de possíveis reforços e dispensas. Ele faz mistério:
”Esses assuntos são com o Paulo Angioni. Ele é que pode falar.”
O comportamento explosivo e a série infindável de confusões ao longo da carreira de Edmundo não assustam a torcida tricolor. É o que mostra a pesquisa realizada pelo site sempreflu. Nela, 43,3% dos torcedores apontam o atacante como melhor reforço para o clube para a temporada de 2001. Ramon, do Atlético Mineiro, ficou em segundo lugar com 26,6%, seguido de Lúcio Flávio, do Paraná Clube, com 15,5%, e Felipe, do Vasco, com 14,4%. A diretoria tricolor, no entanto, garante que a principal preocupação do momento é a renovação dos contratos dos jogadores e se nega a falar de reforços.