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Fluminense quer esquecer da Terceira Divisão
Quinta-feira, 28 Dezembro de 2000, 03h07

Rio - Endividado, na Terceira Divisão e sendo motivo de chacota por parte dos rivais. Foi diante desse panorama nada favorável que David Fischel assumiu a presidência do Fluminense, no início de 1999. Logo no primeiro ano, Fischel conseguiu reerguer a equipe com o título de campeão da Série C. Em 2000, apesar do começo turbulento por causa da má campanha no Torneio Rio-São Paulo e a demissão de Carlos Alberto Parreira, o Tricolor voltou à elite do futebol nacional em grande estilo, classificando-se para a fase final da Copa João Havelange na terceira colocação. Isso sem contar a boa campanha na Copa do Brasil.

Mas Fischel promete não parar por aí. No seu último ano de mandato, o presidente espera não só cumprir mais uma meta, a conquista de um título entre os grandes, como também ajudar na revitalização do futebol brasileiro. Segundo ele, a política econômica dos clubes brasileiros tem de ser modificada, e o Fluminense deve servir de exemplo.

Qual o balanço que o senhor faz desses seus dois primeiros anos de mandato?

David Fischel : Na época da eleição, disseram que eu não duraria três meses no cargo. No entanto, consegui alcançar minhas metas. No primeiro ano, queria tirar o time da Terceira Divisão. No segundo, a intenção era voltar à elite, o que, apesar dos caminhos, acabou acontecendo.

O senhor é o presidente que ajudou no resgate do orgulho de ser tricolor. Também foi o responsável pela assinatura da parceria e pela criação da Flu-Lic. Quais são seus planos para o último ano de gestão? O que está faltando acontecer?

Ainda falta um título entre os grandes. Temos o da Terceira Divisão, mas esse é um título que deve ser esquecido. Temos de pensar alto.

O time foi muito bem na primeira fase da Copa JH, mas acabou eliminado nas oitavas-de-final. Ficou algum tipo de frustração?

A única frustração que tenho é a de que o time não conseguiu alcançar uma colocação que nos desse o direito de disputar uma competição internacional. A classificação para a segunda fase era nosso principal objetivo. E chegamos em terceiro. O que viesse daí para a frente seria lucro.

No ato da assinatura da parceria foi dito que seria fundamental a manutenção do grupo que disputou a Copa JH. No entanto, Roger já foi vendido e outros jogadores importantes, como Roni e Magno Alves, ainda não renovaram seus contratos. Isso não preocupa o senhor?

Não podemos cometer loucuras. O mais importante é o jogador estar satisfeito e recebendo em dia. Só dessa maneira teremos chances de conseguir um título. Pretendo manter uma política radical, podendo até contrariar os anseios de alguns jogadores. O tabu de que craque é imprescindível está sendo quebrado e o sucesso do time do São Caetano é uma grande prova disso.

Por falar em craques, Roger, na sua despedida, disse que havia sido enganado por dirigentes tricolores. O que o senhor tem a dizer sobre isso?

Ele disse isso, mas não foi nenhum dirigente do Fluminense que pediu para ele vestir a camisa do Benfica. Nem para fugir do Maracanã sem permissão, no intervalo da partida contra o São Caetano.

O que aconteceu de fato?

Na véspera do Fla-Flu, Roger me ligou às dez da noite dizendo que estava com a cabeça um pouco confusa. Fui até a concentração do time, num hotel, e ele admitiu que queria mesmo ir para o Benfica. Disse que já havia programado para Portugal a continuação dos estudos de sua mulher, etc. Prometi que atenderia seu desejo, mas no momento oportuno. Não enganei ninguém.

Por que o Fluminense, mesmo estando em alta e com um contrato de parceria, pretende investir pouco para a próxima temporada?

A estrutura econômica do nosso futebol está errada. Os clubes estão pagando muito mais do que recebem e acabam endividados. Quero erguer a bandeira da revitalização do futebol brasileiro, acabando com esse tipo de mentalidade. Nós tivemos um triste episódio, em que a nossa sede quase foi leiloada. Fui ao Sul, resolver o caso de Régis, e vi que o Internacional está com seu placar eletrônico penhorado. Não adianta tentar montar um grupo com altos salários, que serão pagos virtualmente.

O Fluminense era considerado um azarão e acabou chegando à segunda fase da Copa JH. Mas agora todos conhecem a equipe. Isso dificulta?

Antigamente, por causa da nossa situação, éramos vistos de uma maneira carinhosa pelos adversários. Agora as coisas serão mais complicadas, porque já nos vêem como uma grande equipe novamente.

O que o senhor achou da escolha do terceiro uniforme, para 2001?

É uma camisa bonita, que tem a ver com o nosso bairro. Mas ela não será utilizada em jogos oficiais, pois a CBF não permite. Só em amistosos.

L!Sportpress


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