Diz o ditado que uma notícia boa sempre vem acompanhada de outra ruim. E no caso da renovação de contrato da dupla de ataque tricolor não está sendo diferente: Roni parece bem próximo de continuar nas Laranjeiras, enquanto Magno Alves pode não permanecer no clube em 2001.

Segundo Francisco Dambrós, procurador de Roni, a renovação do atacante está próxima de ser resolvida, o que deverá acontecer na próxima semana. Dambrós esteve reunido quarta-feira com o superintendente de futebol do Fluminense, Paulo Angioni, e, apesar de não ter havido evolução alguma em relação aos encontros anteriores, ele acredita que tudo será resolvido assim que Roni voltar de férias.

– Angioni me passou que a proposta do Fluminense não havia mudado. Mas estamos atentos à mentalidade do clube e isso tem de ser respeitado. Como existe um grande interesse das duas partes, tenho a certeza de que vamos chegar a um acerto – garantiu Dambrós, que não quis falar em valores, mas revelou que a proposta tricolor é de renovação por dois anos, com cerca de 20% de aumento em relação ao atual salário do jogador.

Se a situação de Roni parece próxima de uma decisão, a de seu companheiro de ataque não é nada animadora para a torcida tricolor. Segundo o presidente David Fischel, Magno Alves está pedindo um aumento de salário incompatível com a política implantada no clube, o que está dificultando sua permanência nas Laranjeiras.

Fischel disse que o teto salarial do Fluminense para 2001 será de R$ 100 mil e que Magno quer receber quase o dobro: cerca de R$ 180 mil.

Roni também não está totalmente satisfeito com a proposta da diretoria, mas deverá acertar a renovação pela afinidade que tem com o Tricolor.

”Roni sempre deu preferência ao Fluminense por saber de sua importância para o clube. Mesmo depois de uma série de lesões ele não deixou de ter o apoio da torcida. Com certeza isso pesará muito”, garantiu Dambrós, lembrando outro episódio em que o atacante abriu mão de seus direitos. “ Estava no seu contrato que ele receberia uma bonificação pela convocação para a disputa do Pré-Olímpico. Mas ele não achou justo e preferiu não receber.”

L!Sportpress