São Paulo - O último dia de coletivas com atletas que vão participar da São Silvestre foi marcado pela polêmica. Valdenor dos Santos, vice em 89, reclamou da falta de apoio da organização.
"Nós não somos tratados como os estrangeiros, que recebem cachê", afirmou. Outros três atletas nacionais, Cleusa Maria Irineu, Elenílson dos Santos e Selma Reis, entretanto, discordaram do colega.
"Eu estou recebendo neste ano, mas sei que isso pode mudar no futuro. É uma coisa natural", destacou Cleusa. "Acho que devíamos pensar mais no que os organizadores estão fazendo pelo crescimento da prova do que com esse detalhe", completou Selma, que também vai receber cachê. "Não sei se tenho cachê, mas acho que deveria haver um incentivo para outros atletas", afirmou Elenílson, que logo depois foi informado de que receberá cachê.
O diretor geral da prova, Victor Malzoni Jr., explicou que há um critério para os cachês. "Os dez melhores do ranking nacional estarão recebendo para correr, enquanto cinco estrangeiros pediram cachê. Isso foi feito por sugestão da Federação Paulista e acho um critério bastante justo", explicou. "Haverá ainda premiação para os brasileiros que se classificarem após os cinco primeiros. Gostaria de premiar todo mundo, mas não há como. Vale lembrar que o mesmo acontece em todo o mundo."