CAPA ESPORTES
 ÚLTIMAS
 ESPORTES SHOW
 IMAGEM
 FUTEBOL
 FÓRMULA 1
 AUTOMOBILISMO
 TÊNIS
 BASQUETE
 VÔLEI
 SURFE
 AVENTURA
 MAIS ESPORTES
 Bodyboard
 Boliche
 Boxe
 Canoagem
 Ciclismo
 Futsal
 Golfe
 Handebol
 Hipismo
 Iatismo
 Judô
 Natação
 Pólo Aquático
 Surfe
 Tênis de mesa
 Triatlo
 COLUNISTAS
 RESULTADOS



 ESPECIAIS






 FALE COM A GENTE



 SHOPPING



Mais Esportes
ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Ronaldo da Costa detona ‘aventureiros’ da São Silvestre
Quinta-feira, 28 Dezembro de 2000, 00h53
Atualizada: Quinta-feira, 28 Dezembro de 2000, 01h48

Belo Horizonte - Um dos pontos críticos da Corrida de São Silvestre, que terá sua 76ª edição realizada neste domingo, em São Paulo, é o primeiro quilômetro, quando os atletas entram numa curva e saem da Avenida Paulista. O corredor mineiro Ronaldo da Costa, 30 anos, já passou por maus bocados quando, largan do no pelotão de elite, deparou-se com aventureiros, que saem das calçadas e se lançam na frente dos favoritos da prova.

“Ficamos encurralados. Além destes aventureiros, há também aqueles que largam, dos pelotões de trás, que nem um maluco, quase atropelando quem está na frente. O objetivo é só aparecer na TV, pois logo depois, por causa do ritmo forte, eles desistem. É uma questão de disciplina e respeito que o povo brasileiro não tem. Em outros países onde corri, isso não existe", afirma Ronaldo da Costa, campeão da prova em 1994.

Pelo terceiro ano consecutivo, Ronaldo da Costa - nascido em Descoberto, próximo a Juiz de Fora - não participará da prova mais tradicional do atletismo brasileiro. “Não quero correr na São Silvestre só por participar, só para chegar entre os 20 primeiros colocados. Quero estar bem preparado, com a cabeça boa. Estava cheio de problemas", explica Costa, que se refugiou em San Diego, nos Estados Unidos, por vários meses, para fugir de alguns problemas legais no país.

Ronaldo da Costa voltou ao Brasil há seis meses e atualmente veste a camisa do Vasco da Gama. Ganhou corridas no Rio de Janeiro e em Volta Redonda, além de ter participado de provas internacionais no Japão e na Inglaterra. Ronaldo da Costa se destacou também por ter vencido a Meia Maratona de Berlim, da Alemanha, em 1998, além de ter feito o tempo recorde na distância, quebrado meses depois.

O atleta mineira lamenta não participar da São Silvestre, mas estará torcendo para seus companheiros brasileiros. “Para um corredor de elite do país, ganhar todas as provas e não ganhar a São Silvestre não está completo. Desta vez, infelizmente, só vou ficar na torcida", conforma-se Ronaldo da Costa, que está passando os festejos de final de ano ao lado da família, em São José do Nepomuceno.

Cardiologista controla seu coração no atletismo

Dos milhares de atletas que participam, a cada ano, da Corrida de São Silvestre, muitos ficam pelo caminho ou cruzam a linha de chegada com “o coração na boca". Em matéria de coração, porém, a atleta Maria Helena Borges sabe como administrar o seu durante a prova. Ela é cardiologista do Hospital Vera Cruz, que está patrocinando Maria Helena e a cirurgiã geral Terezinha Valéria Ferreira Matoso.

“Corro com um monitor para acompanhar a minha freqüência cardíaca. Cada indivíduo tem um batimento máximo, que chamamos de meta. Se a minha for de 180, durante toda a corrida estarei próximo deste número. A exceção é os 500 metros finais, quando podemos ir além disso, no sprint. Forçar antes do final, porém, aumentará a capacidade aeróbica, acumulando ácido lático que provocará câimbras", observa a médica de 40 anos.

Um dos fatores que levaram a médica para o atletismo foi justamente os benefícios deste esporte para o coração. “A corrida ajuda na reabilitação cardíaca. Hoje estou com um condicionamento físico excelente e há quatro anos não adoeço. Não tenho nem gripe. E olha que trabalho num CTI, tratando de doenças graves e infecciosas. Do ponto de vista emocional, ajuda a regular o humor, aumentando os níveis de endorfina".

Correndo há oito anos, será a quarta vez que Maria Helena participa da São Silvestre. No ano passado, chegou em 203º lugar e, desta vez, espera estar entre as 150 melhores. Neste ano, competiu na Volta Internacional da Pampulha, terminando na 62ª colocação na classificação geral e sexta na sua categoria, de 40 a 44 anos. Nos últimos cincos, vem tendo acompanhamento profissonal, através do técnico Roberto Márcio.

Maria Helena considera o atletismo um esporte sensacional, devido ao seu baixo custo financeiro e pelo fato de que, independente da profissão, qualquer pessoa tem condições de praticar. “Além disso, você pode treinar sozinha, independente de horários", afirma a cardiologista, que percorre 12 quilômetros, de quatro a cinco vezes por semana, geralmente na pista de cooper da Avenida dos Andradas ou na Pampulha.

Hoje em Dia


Copyright© 1996 - 2000 TERRA. Todos os direitos reservados. All rights reserved.
Aviso Legal

 

 VEJA AINDA
São Silvestre
'Xuxa capixaba' larga no pelotão de elite da São Silvestre
Tergat luta pelo tetra em corrida com recorde de participantes
Vice de futebol do Atlético-MG fala das mudanças na diretoria
Etiópia e Tanzânia confirmam presença na São Silvestre
Veja lista completa
Atletismo
'Xuxa capixaba' larga no pelotão de elite da São Silvestre
Corredora é eleita atleta do ano na Rússia
Queniano vence corrida em São Paulo
Confederação de Atletismo fecha contrato de R$ 300 mil
Veja lista completa