Rio - Os dirigentes do São Caetano têm esperanças dos
auditores do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), na CBF,
considerarem o clube do ABC paulista vencedor do jogo contra o Vasco, na
decisão da Copa João Havelange. No entanto, João Zanforlin, advogado do
"Azulão", afirmou, no Programa "Bola na Rede", da Rede TV!, que não
possibilidade do assunto chegar à Justiça comum.
“Espero que o São Caetano consiga os pontos do jogo contra o Vasco. No
entanto, caso o STJD não considere o São Caetano campeão, não pretendemos
recorrer à Justiça comum”, disse.
Já Nairo Ferreira, presidente do São Caetano, lembrou no Programa "Cartão
Verde", da TV Cultura, que os jogadores de seu clube estão de férias até o
dia 14.
“Dificilmente teremos condições de jogar no dia 16, caso seja marcada uma
partida extra para esta data. Afinal, devolvemos o Japinha ao Juventus, que
já o negociou com o Bahia. Além disso, o Claudecir foi negociado com o
Palmeiras”, declarou Nairo Ferreira.
O presidente do São Caetano disse que os jogadores e integrantes da Comissão
Técnica de seu clube foram mal tratados em São Januário. Segundo Nairo
Ferreira, faltou até água nos vestiários quando o jogo foi paralisado, dia
30 de dezembro.
“Não tivemos bom tratamento em São Januário. Tivemos que comprar 50
ingressos no câmbio paralelo. Depois, não pudemos fazer o aquecimento dentro
de campo. Durante o período em que os torcedores foram atendidos, o
vestiário ficou fechado. Além disso, quando o Godoi decidiu paralisar a
partida, não tivemos nem água no vestiário”, disse.