Rio - Cansado de ver apenas jogadores europeus serem eleitos os melhores do mundo pela Fifa, o atacante Romário desenvolveu uma nova fórmula para a eleição. “Do jeito que é feita a escolha, sempre vai ganhar um jogador que atua na Europa”, afirma o Baixinho, que diz ter uma fórmula “muito simples”.
“O correto seria uma eleição em cada continente e uma final mundial entre os vencedores continentais”, sustenta Romário em entrevista à revista “Placar” de janeiro.
O atacante vascaíno lamenta que tenha sido esquecido na eleição e diz que o argentino Riquelme também merecia ser lembrado.
O brasileiro Rivaldo, o português Figo e o francês Zidane foram os finalistas este ano, com vitória para o astro da seleção francesa, atua Juventus de Turim.
Os números da temporada de Romário realmente justificam as reclamações. O Baixinho, que completa 35 anos no dia 29 de janeiro, marcou 73 gols em 73 partidas pelo Vasco e seleção brasileira. Com sete gols pela seleção, é o artilheiro isolado das Eliminatórias para a Copa-2002.
Desde que iniciou a carreira como profissional em 1985, no Vasco, Romário marcou 674 gols.