Rio - Desde que chegou a Teresópolis, Gamarra olha o campo de treinamentos como se ele fizesse parte de uma realidade distante. Nesta sexta, mais uma vez, ele ficará longe da bola, enquanto os jogadores titulares vão disputar um jogo treino contra o Tupi, de Juiz de Fora. Os médicos do clube afirmam que não há motivo para preocupação. Ontem, José Luiz Runco garantiu a presença do zagueiro no jogo de quinta-feira, contra o Santos.
Gamarra chegou a Teresópolis cercado de cuidados. Em função das lesões na coxa direita no ano passado, ficou decidido que o jogador faria sessões diárias de fortalecimento muscular e a volta aos treinos com bola estava marcada para a última terça-feira. No entanto, um teste feito no aparelho Cybex detectou um desequilíbrio muscular, que impediu o retorno do zagueiro.
O jogador não disfarça a impaciência. Sua última partida oficial foi contra o River Plate, em Buenos Aires, em novembro passado.
“Estou louco para colocar as chuteiras e com muita saudade do campo. Desde que fui eleito o melhor do mundo, em 98, nunca mais tive uma boa temporada. No Flamengo, jamais tive uma seqüência de jogos. Este ano, quero ficar livre das contusões e pretendo voltar ao topo. Não quero mais me machucar. Jogar futebol eu sei, garanto isso. Mas quero ter saúde para jogar”, disse Gamarra.