Porto Alegre - É cada vez maior a chance de a transferência de Ronaldinho para o Paris Saint-Germain parar na Justiça e até mesmo na Fifa. Admitindo a perda do craque para o clube francês, a direção do Grêmio só pensa, agora, em receber uma indenização que possa compensar todo o investimento que o clube fez durante os anos em que Ronaldinho ficou no Olímpico, cerca de 13 anos.
O presidente José Alberto Guerreiro acredita que US$ 20 milhões é uma boa quantia. O problema é que o representante do PSG na América Latina, Eric Lovey, já avisou que os franceses jamais vão pagar esse valor. Especula-se que a indenização chegaria a, no máximo, US$ 5 milhões. O cenário, portanto, está pronto para uma batalha judicial.
O Grêmio ameaça até melar a negociação entre Ronaldinho e PSG com uma ação junto à Fifa, alegando que o clube gaúcho não foi comunicado quando o craque assinou o pré-contrato com Paris Saint-Germain.
Antes disso, porém, o Grêmio deverá tentar mesmo um acordo com Eric Lovey para determinar a indenização. Lovey alerta que o melhor para o Grêmio é aceitar os US$ 5 milhões que o PSG estaria pretendendo pagar ao tricolor. Lovey aposta que, em caso de o valor ser arbitrado pela Fifa, dificilmente a entidade vai estabelecer mais que US$ 2 milhões.