Santos - Para quem já imaginava que a partida seria decidida nas cobranças de pênaltis, a vitória no final foi um alívio. Apesar das dificuldades encontradas pelo Peixe para furar a defesa do Guarani, todos foram unânimes em elogiar a determinação dos jogadores santistas.
”O que mais me impressionou foi a tranqüilidade mostrada por esse grupo. Em nenhum momento a equipe começou a tentar jogar a bola dentro da área de qualquer maneira. Mesmo com o tempo se esgotando, os atletas tiveram paciência e tentaram construir as jogadas. No final, o gol foi um prêmio ao esforço”, comemorou Geninho no vestiário do Peixe.
Apesar da estréia com vitória no Paulistão, o treinador não esconde os problemas. Enquanto espera pela definição se vai poder ou não contar com Caio e Dodô, ele quer também contar com Preto para a partida contra o Botafogo, válida pelo Rio-SP, na próxima quinta-feira.
”Para jogar com três zagueiros, você precisa que pelo menos um deles tenha velocidade para sair para o jogo. Hoje, eu fui obrigado a jogar com três jogadores pesados”, explica Geninho, para depois elogiar:
”Mas apesar disso, em nenhum instante o Guarani conseguiu entrar na nossa área.”
Alguns jogadores são mais otimistas e acham que o elenco atual do Santos tem mais capacidade de jogar bem do que a equipe do ano passado, repleta de estrelas. Léo relembrou os vários problemas de relacionamento acontecidos na época de Edmundo, Rincón e cia., para demonstrar que o jovem time santista pode dar alegrias à torcida.
”Esse time é bem diferente daquela da temporada de 2000. Agora a equipe é guerreira, unida e não tem essa história de passar a bola só para um ou outro.”