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Abel Braga tranqüilo com a defesa do Atlético-MG
Terça-feira, 30 Janeiro de 2001, 01h31

Belo Horizonte - Mais do que a vitória na estréia do Campeonato Mineiro - 2 a 0 sobre o Guarani -, o que deixou o técnico do Atlético, Abel Braga, satisfeito mesmo foi o comportamento da defesa no jogo de domingo. Ele não estava no comando técnico da equipe no ano passado mas, desde quando chegou, em dezembro, comentou que um dos maiores problemas seria tapar os buracos que permitiam aos adversários fazer gols. E, pelo menos na última partida, isso foi feito.

“Depois de muitos meses, foi a primeira partida que o time fez sem tomar gols. Isso já é um feito grande para se comemorar", observou o treinador. A última vez que o Atlético venceu sem tomar gols foi contra o Boca Juniors, dia 1º de novembro, no Mineirão - 2 a 0, pela Copa Mercosul. Depois disso, foram sete jogos, entre Mercosul e Copa João Havelange, sempre deixando o adversário marcar.

Assim como a torcida, que aplaudiu o time após o jogo com o Guarani, o técnico Abel Braga também ficou satisfeito com a apresentação do Atlético. Lamentou, apenas, as diversas oportunidades de gol perdidas, principalmente no primeiro tempo. Outra ressalva feita pelo treinador foi a facilidade que o adversário teve em chegar próximo à área atleticana. Mas ele pondera. “Este time é o melhor que eu tenho", contentou-se.

Com isso, Abel Braga deixa claro que a possibilidade de escalar três atacantes, como fez no decorrer da partida de domingo, está descartada. “Aquilo foi uma necessidade. O mesmo fiz quando tomamos um gol e coloquei o Romeu (volante) no lugar do Lincoln (apoiador). Foi uma opção para ficar mais ofensivo que tomarei sempre que houver necessidade", justificou o treinador que, no entanto, vai precisar mexer, mais uma vez, na defesa para a partida de quinta-feira, contra o Caxias, pela Copa Sul-Minas, no Mineirão. O zagueiro Carlão, expulso contra o Marcílio Dias, semana passada, será substituído por Alexandre Souza.

Gilberto Silva aprova liberdade

Volante muitas vezes improvisado na zaga, Gilberto Silva, do Atlético, agora, colhe os frutos de uma nova experiência em sua carreira: a de atuar como líbero. Um dos destaques do time nas três primeiras partidas da temporada, ele admite uma certa dificuldade em assimilar, no início, o posicionamento exigido pelo técnico Abel Braga. Mas confessa estar satisfeito com a liberdade que recebeu para jogar, arriscando, inclusive, chutes a gol e subindo ao ataque nas cobranças de escanteio.

“É uma experiência nova para mim. Por isso, tenho me dedicado ao máximos nos treinamentos, procurando cumprir à risca tudo o que pede o treinador. Tenho mais liberdade e posso, até, dar uma fugidinha para o ataque. Não sou um zagueiro grosso", comentou Gilberto Silva, que no jogo de domingo - a vitória de 2 a 0 sobre o Guarani, de Divinópolis, pelo Campeonato Mineiro - teve duas boas oportunidades de fazer gol.

A palavra líbero vem do latim “liber", que significa liberdade. E é justamente essa a principal característica da nova função de Gilberto Silva. Dentro do esquema tático idealizado pelo técnico Abel Braga, ele tem a função de proteger a zaga, podendo ficar localizado na entrada da área ou mais próximo de Velloso. O treinador é adepto de um esquema bastante utilizado na Europa - Abel jogou e treinou times no Velho Continente -, com três zagueiros e os dois laterais fazendo função de ala, apoiando o ataque com freqüência.

Com isso, quando o Atlético está com a bola, ele sai para o jogo, sendo mais uma opção de ataque - como ocorreu nas duas chances que teve de fazer gol contra o Guarani. E, se o time volta para a defesa, Gilberto Silva é mais uma proteção. “Não estou totalmente acostumado com esta formação de três zagueiros, mas tudo é questão de prática. Nesta nova função, fico mais na sobra. Tenho meu estilo e tentarei, aos poucos, adaptá-lo ao estilo do treinador", comentou o volante.

Prioridade

O Atlético iniciou a temporada 2001 disputando, simultaneamente, duas competições: a Copa Sul-Minas e o Campeonato Mineiro. E, na opinião do volante Gilberto Silva, não há como esconder que a primeira é prioridade. “Vamos brigar por todos os títulos, mas Copa Sul-Minas tem uma importância maior pois abre uma porta para voltarmos à Copa Libertadores", destacou o volante, garantido na equipe que enfrenta o Caxias na quinta-feira, na terceira rodada da Copa Sul-Minas.

Clube e Ademg buscam acordo

Atlético e Ademg terão, pelo menos, 15 dias para chegar a um acordo sobre as placas de publicidade no Mineirão para os jogos do Campeonato Mineiro. É que a equipe comandada pelo técnico Abel Braga só volta a jogar no estádio, pelo Campeonato Estadual, no dia 18 de fevereiro, contra o Ipatinga. A partida de quinta-feira, contra o Caxias, pela Copa Sul-Minas, está garantida, já que a emissora que detém os direitos de transmissão é responsável pelo pagamento das cotas na competição regional.

Até o dia 18, serão dois jogos, todos fora de casa. No sábado, o Atlético vai a Nova Lima enfrentar o Vila Nova. E, no dia 11, joga com o Rio Branco, em Andradas. As diretorias do Atlético e da Ademg buscam um acordo para a realização das partidas no Mineirão com divisão de renda - apurada com a publicidade nas placas - que agrade a ambas as partes. Mas, tanto o clube, quanto a entidade reclamam dos valores. A Ademg reclama o pagamento referente ao contrato assinado com Atlético e Cruzeiro no ano passado, para a realização de partidas no Mineirão.

Valério

Está praticamente acertada a parceria entre Atlético e Valério, de Itabira, nos mesmos moldes da que foi feita com o Uberlândia - e encerrada no início do ano - e que também foi assinada recentemente com o Guarani, de Divinópolis, e com o Botafogo, de Ribeirão Preto.

De acordo com o gerente de Futebol Flávio Lopes, faltam pequenos detalhes, que devem ser acertados hoje. O nome forte para treinar a equipe itabirana era o de Osmar Guarnelli, ex-Vila Nova, mais o técnico acertou com o futebol paraense. A outra opção é de José Maria Pena, que dirigiu os juniores na Copa São Paulo. Três jogadores que disputaram a competição paulista - Afonso, Bosco e Cacá - se juntaram ao grupo principal. Outros quatro (Michel, Paulão, Léo e Carlos) deverão ser emprestados ao Valério.



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