São Paulo - Com quatro vitórias e um empate no início da temporada, a torcida do Santos foi maioria no clássico deste domingo, no Morumbi.
Apesar do público abaixo do esperado (apenas 14.149 torcedores pagaram ingresso), ambas as torcidas fizeram uma festa à parte no primeiro clássico do Campeonato Paulista que envolveu dois dos quatro principais time do Estado.
Se nas arquibancadas os santistas ganharam com quase 50% a mais de torcedores, no campo a história foi bem diferente.
O técnico do São Paulo, Oswaldo Alvarez, que vinha sendo pressionado pelos três jogos sem vitória, pode respirar mais aliviado. “Internamente, essa pressão (em caso de derrota) não iria acontecer. Mas é claro que, de fora para dentro, sempre vêm algumas críticas”, afirmou Vadão.
O técnico admitiu ainda ter almoçado com o presidente Paulo Amaral e "alguns diretores", neste domingo à tarde, no CCT. “Conversamos longamente e senti muita confiança do presidente no nosso trabalho. Volto a repetir: se tivermos paciência, esses moleques ainda vão dar muitas alegrias para a torcida”, afirmou o técnico.
Se Vadão continua pedindo paciência à torcida (nos maus ou bons resultados), o técnico do Santos, Geninho, ao menos não precisará fazer o mesmo com a torcida santista. Antes do clássico, o treinador dizia que ainda era cedo para se empolgar com a boa fase do Peixe. Que o diga o resultado do clássico.