Rio - O Ratrans, da Bahia, primeiro clube de Magno Alves, conseguiu uma liminar, concedida pela juíza Luciana Viana Barreto, de São Sebastião do Passé (BA), que impede que o atacante seja envolvido em qualquer negociação enquanto não for discutida, em juízo, a validade de sua venda para o Valinhos.
Isto porque, segundo o advogado do clube, Alano Frank, a assinatura do pai foi do jogador foi falsificada no documento de transferência. Confirmada a falsificação, o passe do atacante não seria do Fluminense e sim do Ratrans. “Não queremos prejudicar Magno Alves, e sim garantir os direitos do Ratrans, que investiu no atacante”, disse Alano Frank.
Marcelo Penha, vice-de futebol do Fluminense e diretor jurídico do clube, está em São Paulo junto com o time e ficou sabendo da liminar através da imprensa. “O advogado deve ter se mobilizado quando viu o noticiário de que o jogador seria vendido. Mas isso não nos afeta em nada, pois queremos renovar com o Magno”, disse Penha, que irá analisar os documentos amanhã, quando chegar ao Rio.