Rio - Asprilla e Edílson largaram na frente na corrida pela artilharia do Estadual. Cada um já tem quatro gols. É bom lembrar, no entanto, que o recordista Romário, sete vezes artilheiro da competição, ainda não entrou na briga. E mesmo tendo que largar com esta desvantagem, o puro-sangue de São Januário está tranqüilo. Segundo ele, a história vai mudar na bandeirada final.
“O puro-sangue já está no Rio há alguns anos. Eles respeitam isso e eu, como não poderia ser diferente, respeito bastante esses dois jogadores. Sei que este ano a briga vai ser até mais difícil, mas o final será o mesmo. A preocupação é grande entre os dois para saber quem vai ser o segundo na artilharia. E eles têm que se preocupar mesmo”, avisou o Baixinho, assim que retornou de Punta del Este, no Uruguai, terça-feira à noite.
Nesta quarta, Romário reapareceu no Vasco, fez exercícios na sala de musculação, pela manhã, e no campo, à tarde, na companhia do preparador-físico Armando Marcial. Como passara alguns dias no Uruguai, onde recebera o prêmio de melhor jogador da América do Sul na temporada passada, o atacante aproveitou para falar sobre alguns temas que movimentaram o clube nos últimos dias.
“O que aconteceu com Júnior Baiano é uma coisa que realmente não é nada agradável para o futebol em geral. Espero que as coisas se esclareçam. E eu acredito nele, que é pai de família. O futebol é a sua profissão, o seu pão de cada dia. Como ele disse, existem muitas pessoas ruins. Isso serve de alerta para todos nós, que gostamos de sair um pouco mais do que o normal”.
Em seguida, abordou as denúncias contra o presidente do Vasco, Eurico Miranda. “Eurico é uma pessoa que, para mim, terá sempre um lugar especial. É uma das poucas grandes amizades que fiz no futebol. Está acima de qualquer coisa. É um cara que sempre quer o bem do Vasco. Tudo será resolvido da melhor maneira possível”, concluiu o Baixinho.
Quem reapareceu nesta quarta em São Januário e voltou a treinar foi Juninho. Porém, sua situação continua indefinida.