Porto Alegre - O Grêmio está acusando, na Fifa, o Paris Saint-Germain de ter aliciado o atacante Ronaldinho. Em dezembro passado, o PSG assinou um pré-contrato com o craque sem que o clube gaúcho soubesse do negócio. Baseado nisso, o Tricolor pede a punição do PSG.
Segundo o vice-presidente jurídico do Grêmio, Jayme Eduardo Machado, o PSG infligiu o Estatuto da Fifa ao entrar em contato diretamente com o jogador, ignorando seu empregador, no caso, o Grêmio.
“Eles foram antiéticos, inconvenientes, fazendo tudo longe do Grêmio”, disse o dirigente.
Conforme garantiu Machado, o clube fará valer a lei brasileira no que se refere ao passe. O contrato de Ronaldinho, com o Tricolor, acaba dia 15 de fevereiro, e, na avaliação do Departamento Jurídico do Grêmio, o atleta continuará vinculado ao Olímpico.
Para Machado, já que o contrato de
Ronaldinho foi feito antes da Lei Pelé — ela entrará em vigor dia 26 de março deste ano —, o atleta não ganhará passe livre a partir desta data. O PSG e o advogado de Ronaldinho, Sérgio Neves, pensam exatamente o contrário de Machado. Na opinião deles, o craque estará livre depois de 15 de fevereiro.