Rio - Quem por algum motivo deixou para ir no confronto Brasil x Marrocos a partir deste sábado, deve estar preparado para gastar bem mais do que o valor pago pelo ingresso -- o que já não foi pouco. Isso porque as comidas e bebidas no Clube Marapendi têm preços mais altos do que o normal. Há um exceção, exatamente a mais vendida no evento: chopp. O preço dele é R$ 2, mas a cervejaria que montou stands no evento fez uma promoção. Quem comprar dez tickets, paga R$ 15, levando cada um por R$ 1,50.
“Tenho vendido bem, principalmente por causa da promoção”, informa Gutembergue Brum, de 22 anos, promotor de eventos que durante a Davis está trabalhando num dos stands do Marapendi.
Mas é bom ter cuidado com a cerveja, já que a organização do evento lembra que se deve ingerir bebida alcoólica com moderação, principalmente por causa do calor. O problema é que sem contar com as louras geladas, os preços estão salgados, até mesmo o do picolé. Tabelado em bares e padarias em aproximadamente R$ 1, ele sai por R$ 2 ou, dependendo do tipo, até por R$ 3 -- que é o preço do suco de laranja, R$ 1 mais caro do que a garrafa de água ou o copo de refrigerante.
O suco só perde para a água de côco, bom hidratante para combater o calor, mas que tem como efeito colateral a dor no bolso: a garrafa de 500ml sai por R$ 4, R$ 1 a mais do que a de 250ml.
Juliana Ferreira estava saboreando um picolé de uva, uma garrafa de água de côco e um pote de salada de frutas, num gasto total de R$ 8 -- sem contar que o jogo do Guga ainda estava no meio e que ainda havia mais algumas horas de tênis na sexta-feira. “Está tudo caro. Não há opção, então tenho de comprar mesmo”, reclamou a estudante de medicina, que tem 22 anos e assistiu a jogos da Davis ao vivo pela primeira vez.