São Paulo - O técnico Wanderley Luxemburgo acabou com a graça do atacante Paulo Nunes. O jogador está proibido de fazer suas tradicionais comemorações e coreografias provocando a torcida adversária.
”Não gosto dessas comemorações, que hostilizam os torcedores. Pode vibrar, dar cambalhota, mas sem provocar”, fala Luxemburgo.
Quando foi apresentado no Parque São Jorge, o atacante disse que ia continuar com as coreografias. Mas, depois de uma conversa com o novo técnico, mudou de idéia.
”O Luxemburgo me disse que não gosta daquele tipo de comemorações. E eu vou obedecer, é claro”, promete o Diabo Loiro.
Nos tempos de Palmeiras, Paulo Nunes abusou das provocações. Dançou o vira contra a Portuguesa, usou máscara da Tiazinha e do Mister M, véu da Feiticeira e gorro de Papai Noel, além, é claro, do focinho de porco. Agora, em época de Carnaval, já tinha gente imaginando que o atacante comemoraria caracterizado de pierrô.
”Não quero saber. O Paulo Nunes já está mais velhinho e experiente para não fazer isso”, argumenta o treinador.
Luxemburgo usou um exemplo para mostrar o quanto as provocações podem prejudicar o atleta. Citou o ex-corintiano Viola, que imitou um porco ao comemorar um gol contra o Palmeiras.
”Aí, ele foi para o Palmeiras depois e teve resistência da torcida.”