Florianópolis – O presidente da Confederação Brasileira de Tênis, Nelson Nastás, foi diplomático ao comentar a possibilidade do próximo confronto ser realizado em Florianópolis. “Florianópolis e o Rio de Janeiro são os candidatos naturais e cada um tem 50% de chances”, disse.
Mas ele também deixou claro que a opinião da equipe da Davis é que prevalece. E todo mundo sabe que os jogadores da equipe gostam muito de jogar em Florianópolis, terra do catarinense Gustavo Kuerten, o Guga.
O presidente da Federação Catarinense de Tênis, Jorge Rosa, que está no Rio para as disputas contra o Marrocos, trouxe à capital carioca o projeto para a construção do estádio que será localizado na Beira-Mar Norte, próximo ao Direto do Campo, cuja terraplenagem já começou a ser feita. “Estou confiante que Florianópolis será a escolhida e conto com a ajuda do Guga”.
Independente de onde for a próxima disputa, a CBT terá que rever os preços dos ingressos. Os preços praticados no Rio (R$ 100, R$ 300, R$ 350, R$ 500 e R$ 700) foram alvo de crítica da imprensa, e do público. Nem mesmo o jogador Fernando Meligeni deixou escapar sua insatisfação com o valor dos ingressos. “Nós não estamos na Austrália nem na Suíça”, disse o tenista.
Nastás justificou os preços dizendo que toda a estrutura do evento custou caro, cerca de R$ 520 mil, e também pelo espetáculo em si, que reuniu tops mundiais como Guga, hoje número 2 do mundo.