São Paulo - Por ordem dos dirigentes corintianos, até mesmo os sócios com livre acesso aos treinos sofrem restrições. Nesta terça, durante as atividades, os torcedores foram obrigados a retirar faixas do alambrado. “Isso é uma ordem da diretoria e da comissão técnica”, afirmou um segurança.
A equipe de segurança dentro do clube foi reforçada. Nos dias úteis, são 12 seguranças que monitoram as manifestações dos torcedores. Sábados, domingos e feriados, há reforço de pessoal. “É normal que todo clube tenha um sistema de controle dos associados”, afirma o vice-presidente Antonio Roque Citadini, para quem a proibição da entrada de torcedores comuns não é uma medida elitista.
“O clube tem uma das mensalidades mais baratas da cidade (R$ 35). Nesse sentido, não é elitista”.
A proibição da entrada de torcedores não-associados foi quebrada em duas oportunidades neste ano: na apresentação do atacante Paulo Nunes e no primeiro treino do técnico Wanderley Luxemburgo. A rigidez na segurança é uma tendência desde o incidente com a Gaviões, em junho de 2000.