Rio - Vestindo terno, aparentando tranquilidade e
em companhia de dois advogados e duas testemunhas, Júnior Baiano compareceu
às 13h desta quarta-feira na CBF. No entanto, não conseguiu o principal
objetivo: prestar seu depoimento. Ele não encontrou Kallil Abdalla,
presidente da Comissão Disciplinar número 3 do STJD (Superior Tribunal de
Justiça Desportiva). Por esta razão, terá que voltar à sede da entidade às
18h30min para a sessão do STJD, que vai julgar o caso de doping registrado
no jogo Vasco x São Caetano, dia 18 de janeiro, na decisão da Copa João
Havelange.
O resultado do exame de Júnior Baiano acusou a presença de uma
substância encontrada na cocaína. No entanto, o jogador nega ter consumido a
droga.
O zagueiro do Vasco foi à CBF em companhia de Paulo Reis,
vice-presidente jurídico do Vasco, e do advogado João Carlos Ferreira. Junto
com eles estavam duas testemunhas, cujos nomes foram mantidos em sigilo.
A intenção de Júnior Baiano era prestar depoimento espontâneo sobre
o caso. No entanto, além da ausência de Kallil Abdalla, o jogador não ia
poder ser atendido, já que teria que ser ouvido por cinco auditores.