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Ausência de Agnaldo e Asprilla preocupa o Flu
Sexta-feira, 16 Fevereiro de 2001, 02h42

Rio - O ataque do Fluminense é apontado como o seu ponto forte da equipe neste começo de temporada: nas sete primeiras partidas do ano, o time conseguiu uma média de três gols por partida. Mas, coincidentemente ou não, nas duas primeiras derrotas, para Vasco e São Paulo, o time não conseguiu marcar nem uma vez sequer.

Roni, autor do gol do empate em 1 a 1 com o Corinthians, o último marcado pela equipe, aponta um dos motivos para a escassez. Ele afirma ter sentido a falta do atacante Agnaldo, que, machucado, não disputou o jogo contra o São Paulo.

“Contra o Vasco fomos mal em todos os sentidos, mas contra o São Paulo melhoramos e conseguimos algumas chances claras de marcar. Agnaldo fez falta, pois é um jogador diferenciado no grupo, o único que fica mais fixo na área”, disse Roni.

Ele lembrou que na quarta-feira, nas vezes em que foi à linha de fundo, não tinha para quem cruzar: “Os apoiadores não estavam se aproximando e isso acabou dificultando a minha tarefa”.

Agnaldo concordou com Roni. Ele disse o que muda no time quanto não está presente. “Alessandro tem características muito parecidas com as de Roni e falta um finalizador”, analisou o atacante, vetado para o jogo de amanhã, contra o Friburguense”.

Asprilla, o xodó da torcida desde que se firmou, não atuou bem contra Vasco e São Paulo, substituído em ambos os jogos. Num, por opção tática; depois, por estar machucado. O técnico Valdyr Espinosa tentou evitar, mas concordou que a equipe caiu de rendimento com o colombiano.

“Sempre digo que um time não pode viver de um só jogador, mas não podemos negar a qualidade de Asprilla. Sua técnica é indiscutível”, disse o treinador, reafirmando a teoria de que sem Asprilla e Agnaldo o time ficou pouco agressivo”. “No segundo tempo contra o São Paulo tivemos dificuldades, pois ficamos sem os dois, que são jogadores de grande poder de fogo”.

O atacante colombiano procurou tranqüilizar a torcida, prometendo o fim do jejum brevemente. “Os jogos têm sido difíceis e não temos jogado tudo o que podemos. Mas contra o São Paulo já fomos bem melhores, apenas não conseguimos o resultado que esperávamos. A sorte não tem nos ajudado muito, mas vai melhorar”, disse.



L!Sportpress


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