Rio - Nem nos sonhos mais remotos em Sergipe Taílson poderia vislumbrar um início tão fulminante no Maior do Mundo. O atacante alvinegro, que garantiu o empate no jogo contra o Santos, comemorou a manutenção de uma marca invejável: sempre que entrou em campo no Maracanã, balançou a rede. Em três jogos, fez quatro gols.
Na semana passada, marcou duas vezes, contra Palmeiras e Santos; e na estréia, fez dois contra o Flamengo, quando ainda vestia a camisa do Sport. Um início promissor.
Feliz com o sucesso inicial no Maracanã, Taílson diz que o Maior do Mundo esteve presente nos seus sonhos desde que começou a jogar. E confessa que a emoção de marcar um gol no estádio mais famoso do mundo continua a ser indescritível para quem já jogou por 11 clubes de três países – Brasil, Portugal e Japão.
“É uma média melhor do que eu poderia imaginar. Espero manter essa marca. Inacreditável marcar um gol no Maracanã, a emoção é indescritível, não há palavras. Quando assistia aos jogos do Estadual do Rio pela TV, sempre pensava se algum dia poderia disputar um jogo dele”, afirmou Taílson, que fez seu primeiro gol contra o Flamengo, adversário de domingo. “Quem sabe eu não vou repetir a dose contra o Flamengo? Tomara que sim! Eu me lembro que nem acreditei que tinha marcado contra o Flamengo. Foi incrível!”
Taílson não tem talismã nem segredos. O atacante resume tudo de forma simplista, quase simplória. “Só faz gol quem chuta. Às vezes, a gente erra o chute e acerta o gol; em outras vezes, a gente acerta mas o goleiro defende. O importante é arriscar sempre que a oportunidade surgir. Não posso é sair de campo sem chutar a gol nem sequer uma vez, como já aconteceu. Por isso, o importante é arriscar sempre”, ensinou o atacante.
Contratado pelo Botafogo em janeiro, sob o pretexto de ser o homem-gol do time, Taílson disputou os dois primeiros jogos da temporada como titular. Mas, fora de forma, foi logo tirado do time. Na reserva, transformou-se em opção certeira para o segundo tempo. A expectativa frustrada é recebida com calma. “Não fiquei desesperado, tampouco havia cláusula no meu contrato garantindo que seria titular. Nunca me arrependi porque o Botafogo é um clube de importância mundial e me sinto muito honrado jogando por ele”, afirmou o atacante do Botafogo. – Quero é trabalhar, me firmar no Rio de Janeiro. Cheguei para buscar um lugar ao sol e é isso o que estou fazendo.