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Crise financeira faz CBV pensar em mudanças
Sexta-feira, 16 Fevereiro de 2001, 03h30

Belo Horizonte - Foi preciso um escândalo, o do calote aos atletas do Vasco e Flamengo, e a luta na Justiça do Trabalho da ex-líbero vascaína Sandra para atuar nesta edição da Superliga por um outro clube, para que a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) pensasse em um mecanismo de defesa para os jogadores.

A adoção de um seguro-desemprego ou a mudança no regulamento para permitir a troca de time na Superliga, por inadimplência, são as medidas que a CBV poderá adotar, na próxima temporada, para inibir atrasos de salários. O calote não é novidade e já foi enfrentado nas extintas equipes da UnG/Barueri, Trasmontano/Ribeirão Preto, Chapecó e Maringá.

Atualmente, Sandra, que rompeu contrato com o Vasco em dezembro porque não recebia há quatro meses, só tem uma maneira de voltar a trabalhar com o que sabe e gosta: de posse de uma liminar.

O advogado da atleta, Sérgio Lemos, explica que entrou na Justiça do Trabalho com uma medida cautelar para que Sandra termine a temporada jogando. E ainda com uma ação para que receba os atrasados, inclusive o 13º salário e o fundo de garantia, além de premiações. O valor é cerca de R$ 50 mil. A jogadora tem proposta para atuar em dois times.

De acordo com o advogado, a liminar pode ser concedida a qualquer momento, mas a CBV pode recorrer. “Não é muito fácil, mas é possível", declarou Lemos. A CBV assegurou que não existe possibilidade de o regulamento ser alterado nessa temporada para resolver casos de atletas do Vasco ou Flamengo. Mesmo assim, alguns jogadores, como Giovane, avaliam a possibilidade de deixar o clube, assim como a croata Natasa Leto, que iria jogar fora do Brasil. Ambos atuam no vôlei do Vasco. A equipe masculina representa a cidade mineira de Três Corações, onde, amanhã, enfrenta a forte Unisul, pela Superliga.

As atletas evitam comentar as dificuldades. Mas a rotina dos últimos meses criou um multirão de solidariedade. Quem tem dinheiro, ajuda quem não tem. Fernanda Venturini, Ida e Denise, as que estão há mais tempo na carreira e, portanto, possuem economias, emprestaram suas bicicletas para as juvenis Sassá, Cláudia e Jaline, que não tinham dinheiro para ir de ônibus aos treinos. As jogadoras com rendimentos mais modestos estão com salários em dia, segundo a levantadora reserva Dani. As que recebem salários altos tiveram o acerto referente ao mês de novembro.



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