São Paulo - O presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Max Mosley, disse que quatro das onze equipes que vão disputar o Campeonato Mundial da Fórmula 1 falharam nos testes de segurança exigidos pela entidade no começo do ano.
“Os maiores problemas estão acontecendo com os testes de impacto lateral. Mas sinto que eles poderão ser resolvidos até a estréia. Caso não sejam, não poderão correr na Austrália”, disse Mosley, sem querer dizer os nomes das equipes que não passaram pelos testes. A imprensa européia, no entanto, diz que Benetton e BAR estavam entre as quatro que não passaram pelo "controle de qualidade da FIA".
Verdade, ou não, a Benetton tratou logo de se defender. Nesta quarta, a equipe de Flavio Briatore lançou um comunicado, garantindo que seus carros estão aptos a alinhar no grid em 4 de março, na abertura do campeonato, em Melbourne.
"Ao contrário das reportagens da imprensa hoje (quarta-feira), a Benetton informa que o B201 (o modelo deste ano) não só passou pelos testes de impacto lateral do chassis, como também por todos os demais necessários. O time está preparado para competir na F-1", diz o comunicado.
Ainda que quatro equipes fossem punidas pela FIA, e não pudessem alinhar no grid, o GP da Austrália aconteceria normalmente. Segundo o artigo 17 do regulamento esportivo da F-1, um GP pode ser cancelado caso menos de doze carros estejam aptos a largar. Se quatro equipes fossem punidas, oito carros estariam fora da. O grid contaria, então, com 14 carros, o suficiente para que a corrida fosse disputada.