Rio - Os oito gols de Asprilla nos seis primeiros jogos do Fluminense nesta temporada não foram suficientes para que a torcida do Fluminense lhe desse um crédito. Bastaram duas péssimas atuações, contra Vasco e Americano, para que os aplausos constantes a cada jogada, mesmo que errada, fossem rapidamente substituídos por vaias e cobranças das arquibancadas.
A queda de rendimento do atacante chamou a atenção de Valdyr Espinosa. O técnico pretende chamar o colombiano para uma conversa no intuito de descobrir as razões desta irregularidade. “O Asprilla não teve uma boa atuação, mas todos conhecem sua qualidade. Ele é um craque e mostrou isso em todos os clubes por onde jogou, inclusive aqui no Fluminense. Por isso, vou procurar conversar com ele para tentar descobrir o que está acontecendo”, afirmou.
A preocupação de Espinosa não é exagerada. Por coincidência ou não, as duas piores exibições do Fluminense no ano foram justamente quando o Asprilla estava em campo e não jogou bem. E o treinador sabe que contra o Flamengo, no próximo fim de semana, isso não poderá se repetir. Uma atuação como a apresentada contra o Americano, no sábado, será fatal.
“Tem que haver uma explicação para essa queda de rendimento e vou fazer de tudo para descobrir. Conseguimos superar esse obstáculo de não conseguir chegar às finais. Agora que disputaremos uma, não podemos jogar mal. É hora de entrar relaxado, solto para jogar bem”, analisou o treinador.
Nem as boas apresentações de Magno Alves e Fernando Diniz nos 35 minutos em que estiveram em campo contra o Americano significa uma ameaça ao colombiano. Espinosa deixa claro que conta com o atacante para conquistar o título da Taça Guanabara. “O Diniz fechou muito bem o meio-campo, deixou o time mais compacto e o Magno Alves deu velocidade ao time. Mas o Asprilla é fundamental”, afirmou.