Futebol de Mato Grosso pede apoio ao governo
Segunda-feira, 26 Fevereiro de 2001, 13h41
Cuiabá - O deputado estadual José Riva, primeiro Secretário da Assembléia Legislativa, pretende agendar uma reunião com o governador Dante de Oliveira logo após o carnaval. Em pauta estará o esporte regional, em especial o futebol profissional, que nos últimos anos amarga uma crise que pode estar chegando ao fim.
A polÃtica faz parte da sociedade e na maioria das vezes deixa a desejar, mas uma boa alternativa para alavancar o futebol mato-grossense sem dúvida é o envolvimento de polÃticos, que tem acima de tudo conhecimento e meios de conseguir dividendos para auxiliar os clubes.
Algumas lideranças polÃticas já viram também que este é mais um bom meio de se conquistar eleitores. Clubes do interior já se movimentam com a ajuda de deputados e vereadores, alguns presidindo diretamente os clubes, como é o caso do deputado estadual Alencar Soares (PSDB), presidente do Barra Esporte Clube, de Barra do Garças, do vereador Altair Cavaglieri (PSDB), presidente do Sinop Futebol Clube, de Sinop e do vereador Mauro Savi (PTB), presidente do Sorriso.
Desde o inÃcio do mês, o Comitê Executivo, criado pela Federação Mato-grossense de Futebol para organizar o Campeonato deste ano, está tentando agendar uma reunião com o governador Dante de Oliveira (PSDB). A reunião servirá para tentar viabilizar patrocÃnio, além da instituição do “Vale Lazer”, que no nordeste do paÃs deu certo e que pode e deve se repetir em Mato Grosso. O vale lazer consiste na troca de notas fiscais por convites de teatro, cinema, shows e claro, futebol.
Lideranças como o deputado estadual, José Riva (PPS), primeiro secretário da Assembléia Legislativa, o deputado estadual, Humberto Bosaipo (PPS) já colaboram com futebol profissional do estado.
No ano passado, Riva levantou a questão e criou uma Comissão, com a ajuda do senador Antero Paes de Barros (PSDB). Mas queremos crer, que a agitação do meio polÃtico por conta das eleições municipais inibiram o assunto, que este ano precisa ser levado mais a sério, se o estado quiser voltar a ter expressão nacional.
Diário de Cuiabá
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