São Paulo – O brasileiro Rubinho Barrichello lamentou, ao final do GP da Austrália, a morte de um fiscal de pista atingido por destroços de acidente envolvendo Ralf Schumacher e Jacques Villeneuve. “Fazer pontos é sempre bom, mas você não pode estar feliz quando um colega, que está ali para você, é morto. Isso é uma notícia muito ruim e meus pensamentos estão com sua família”, afirmou o piloto.
Terceiro colocado no GP canadense, o piloto da Ferrari disse que teve uma corrida difícil. “Não tive uma boa largada. Fui ultrapassado por três carros. Depois, quando estava passando (Heinz-Harald) Frentzen, estava do lado de dentro, mas ele continuou vindo me espremendo na curva. Nos tocamos e isso afetou roda dianteira esquerda. A partir daí, não pude mais manter meu ritmo. Na verdade, foi o fim da corrida para mim”, declarou. “Depois, o (Fernando) Alonso provavelmente não percebeu as bandeiras azuis (que sinalizam para os retardatários que um piloto está prestes a colocar uma folga de vantagem) e eu não tive espação para ultrapassá-lo. Tive que levar o carro para grama. Isso foi ainda pior por causa do dano anterior e tornou ainda mais difícil fazer curvas. Então, David (Coulthard) me ultrapassou. A partir daí, Ross Brawn (diretor técnico da Ferrari) me mandou reduzir a velocidade e evitar riscos desnecessários.”