São Paulo - Silêncio. Não se ouvia uma só voz dentro do vestiário do Santos logo após o massacre corintiano. A diferença, desta vez, foi que depois os jogadores tentaram explicar o que aconteceu na tarde de domingo, e a justificativa pela derrota foi unânime. O time se perdeu depois que o goleiro Pitarelli foi expulso, ainda no primeiro tempo.
“Com um jogador a menos já é difícil. Agora, imagine contra o Corinthians, que tem um elenco fortíssimo e muito rápido”, comentou Jean, que foi a grande surpresa no time.
O técnico Geninho não escondia sua decepção com a equipe. “Depois da expulsão, o time desandou. Eu tive que manter os três zagueiros porque eles atacavam também com três atacantes”, tentou se explicar.
O treinador já havia demonstrado preocupação com o equilíbrio emocional da equipe e, domingo, ele teve mais um motivo para isso, quando Galván deu uma cabeçada em Caio. O atacante lamentou o ocorrido. “Quem me conhece sabe que eu não perco a cabeça. Ele perdeu e deu no que deu”.
Já o argentino disse que foi uma cabeçada "normal" de jogo.