Belo Horizonte - Líder invicto e absoluto do Campeonato Mineiro, com 20 pontos ganhos em oito jogos, a partir desta segunda o Atlético se prepara para a estréia na Copa do Brasil, quarta-feira, contra o Operário, em Campo Grande (MS). Se vencer por dois gols de diferença, o time mineiro se classifica para a segunda fase, sem a necessidade do jogo de volta, marcado para o dia 29, em Belo Horizonte.
Será a 12ª participação do Atlético, em 13 edições da Copa do Brasil, apesar de que o alvinegro não tenha conseguido nenhum título, mesmo tendo ficado de fora apenas em 1993: é uma das equipes que mais participaram da competição. O Grêmio disputou todas as Copas do Brasil; Internacional, Vitória (BA) e Remo, assim como o Atlético, participaram de 12 edições.
Depois de insucessos nas primeiras participações, o Atlético chegou até as semifinais no ano passado (sendo eliminado pelo São Paulo, que perderia o título para o Cruzeiro). A campanha não foi boa. O time entrou direto nas oitavas-de-final, por estar disputando a Copa Libertadores, e passou por Portuguesa e Fluminense, apenas com empates. Contra o São Paulo, perdeu por 3 a 0 em São Paulo (SP) e empatou (3 a 3) no Mineirão.
Após a vitória de 1 a 0 sobre o América, sábado,os jogadores foram liberados, com reapresentação marcada para esta segunda, às 16 horas, no Centro de Treinamentos de Vespasiano. A viagem para o Mato Grosso do Sul está programada para amanhã, às 10 horas. O técnico Abel Braga comanda treinamento à tarde, em Campo Grande, na Vila Olímpica do Comercial.
O atacante Marques, com uma pancada no tornozelo esquerdo, e o zagueiro Carlão, que também levou uma pancada no tornozelo (direito), serão reexaminados hoje pelo Departamento Médico e não devem ser problemas para a estréia na Copa do Brasil. Romeu, que sofreu corte no supercílio, também não preocupa. Guilherme e Marques levaram o terceiro cartão amarelo contra o América e ficam de fora do próximo jogo pelo Campeonato Mineiro, domingo, contra o Mamoré, em Patos de Minas.
Após o clássico contra o América, sábado, o técnico Abel Braga reclamou do comportamento de parte da torcida atleticana, que chamou o meia Lincoln de mercenário. “A torcida é o diferencial do Atlético. Incentiva o time como fez contra o Cruzeiro, mas sabe que o clube está num momento difícil e que o jogador não pode ser chamado de mercenário".
Lincoln ficou aborrecido com a manifestação da torcida e chegou a falar em deixar o Atlético, já que o clube recebeu propostas por ele, antes de sua recente renovação de contrato.