São Paulo - Na primeira vez que cruzou o portão do Parque São Jorge, Ewerthon tinha apenas 7 anos de idade. Começou como fraldinha e foi subindo de categoria. Precoce, sempre estava na frente dos amigos da mesma idade.
“Sempre estava um passo na frente. Quando tinha idade para ser infantil fui jogar no juvenil, quando era para ser juvenil já estava nos juniores e no meu primeiro ano de júnior estava no profissional. Acho que tudo por mérito meu”, analisa.
Ewerthon subiu para o profissional em 1998 (seu primeiro jogo foi no dia 9 de julho, num amistoso contra a seleção de Itapira), na primeira passagem de Wanderley Luxemburgo pelo Corinthians. Agora, com Luxa de volta ao Parque, Ewerthon tem tudo para continuar a trilha do seu sucesso no futebol. “Foi o Luxemburgo que me subiu para o profissional e sei que ele confia em mim”, fala o garoto.
E os números comprovam isso. Nessa segunda passagem do técnico no clube, ele já dirigiu o time em sete partidas. Coincidência ou não, Ewerthon jogou todas. Agora, sua próxima meta é ser titular da equipe.
Nos últimos tempos, dois episódios foram responsáveis pelo sucesso de Ewerthon. O título e a artilharia no Sul-americano Sub-20, realizado no mês passado, e a passagem pelo Rio Branco, no Paulistão de 2000. “No Rio Branco aprendi muito e amadureci demais. Quando você vai para um clube de menor expressão, vê o quanto é importante estar num time de ponta. A Seleção Brasileira também foi importantíssima para mim. Ali é que comecei a aparecer mais, já que o Brasil todo viu os jogos que fizemos”, explica Ewerthon.
Contra o Joinville, nesta quarta-feira, Ewerthon deve começar a partida.