Rio - Depois de criticar o companheiro Michael
Schumacher por conta de uma manobra que considerou arriscada demais, o
brasileiro Rubens Barrichello admitiu nesta terça-feira que agiu de forma
impulsiva.
“Não sei o que me passou pela cabeça quando fiz aquelas declarações”,
afirmou Rubinho, que disse, após a corrida, que o tricampeão mundial não
deveria tê-lo ultrapassado após a relargada do GP da Malásia, interrompido
pela entrada do safety car devido à forte chuva do início da prova.
A partir de agora, as atenções do brasileiro estarão voltadas apenas para a
disputa da terceira prova da temporada, o GP do Brasil, no dia 1º de abril.
“Em Interlagos, sei que estarei em condições de vencer. O carro
está se comportando muito bem e estou me sentindo melhor do que nunca”,
garantiu.
Segundo a imprensa italiana, o recuo de Barrichello pode ter sido
resultado de uma conversa que teve com o diretor técnico da Ferrari, Ross
Brawn, que negou ter mandado uma ordem para que as posições na pista fossem mantidas àquela altura do GP malaio.
“Rubens não entendeu direito. Apenas orientei os pilotos para que
fossem prudentes”, revelou o inglês.