Rio - Depois de defender por muitos anos a camisa do Bangu, próximo adversário da Cabofriense no Estadual, o treinador Moisés sabe que a partida de domingo, que é considerada como fundamental para a sua equipe voltar a vencer, terá um sabor muito especial.
Com uma carreira vitoriosa no alvi-rubro, Moisés não esquece dos seis anos em que dirigiu a equipe e relembra com carinho das glórias daquela época. “Tenho muito carinho pelo Bangu. Lá, passei por muitos bons momentos como técnico, como o vice-campeonato Brasileiro em 1985, o bi vice-campeonato carioca, em 1984/85 e, a marca de 32 jogos sem derrota, o que se tornou um recorde no clube. Enfim, deixei muitos amigos”, relembrou, emocionado, Moisés. O técnico também fez questão de lembrar que foi lá onde tudo começou.
“Foi no Bangu onde terminei minha carreira como jogador e foi lá onde comecei a carreira de treinador. Não tem jeito, faz parte da minha história”, disse.
Sobre o jogo, Moisés afirma que o espírito dos jogadores nunca esteve tão positivo e garante que a vitória virá, quebrando um jejum que já dura seis jogos. “O nosso retorno ao convívio com a nossa torcida nos dará um novo ânimo. Podem ter certeza que voltaremos ao nível em que estávamos na seletiva”, prometeu.
Para apimentar mais ainda o jogo, o confronto contra o Bangu marcará a volta da Cabofriense ao seu Estádio, o Alair Corrêa, ou Correão. Para esta partida tão especial, a equipe tricolor deverá ser a mesma que foi derrotada pelo Americano no último domingo. O último coletivo do grupo será realizado nesta sexta-feira, às 15h, já no renovado gramado.