Rio - Sem papas na língua, o atacante Edílson, que já jogou por Palmeiras e Corinthians, em São Paulo, e antes de vir para o Flamengo esteve perto de ser contratado pelo Vasco, garante que a história de amor à camisa é balela.
"Não existe mais amor à camisa. Tem que ser profissional. Eu tenho amor ao trabalho. Pergunta se o dirigente tem amor por você quando está jogando mal? Eles botam para vender", disse.
Edílson afirma apesar do pouco tempo na Cidade Maravilhosa, acredita que jamais jogará um Flamengo e Vasco com Maracanã vazio. "A rivalidade aqui é bem maior. O futebol paulista está perdendo público. Já joguei Palmeiras e Corinthians para oito mil pessoas. Nunca vi isso aqui", declarou. "A única diferença é que os times pequenos mantêm a base de dois, três anos. Ao contrário do Rio, onde acaba a competição e o time é desfeito".
Com privilegiada situação financeira, após passagens por Japão, Portugal e times de ponta do Brasil, o Capeta diz que a condição de trabalho é fundamental para diferenciar um clube do outro. "Já joguei fora e posso escolher o time por condição de trabalho, onde vou me sentir bem", afirmou, referindo-se à negativa à proposta vascaína no meio do ano passado.