Rio - A tristeza tomou conta do Cabofriense após o empate com o Bangu, por 1 a 1, no último domingo. Para o técnico Moisés, mais uma vez o time fez um bom primeiro tempo, mas caiu de produção no segundo, deixando escapar a vitória. Por conseqüência, a ameaça de rebaixamento continua.
“Não entendo o que está acontecendo com o time. Estamos jogando um primeiro tempo primoroso, tocando bem a bola e chegando ao gol adversário com facilidade, mas quando chega na hora de marcar falhamos”, disse o treinador.
Para o supervisor de futebol do Cabofriense, Carlos Alberto Galvão, o Catuka, a justificativa está nas viagens que o grupo teve que fazer durante todo o campeonato para Bacaxá, cidade distante de Cabo Frio, para treinar. Como o campo do seu estádio, o Alair Corrêa, estava em obras no gramado, os jogadores estavam treinando no campo do Barreira.
“Acredito que estas viagens diárias influenciaram diretamente no rendimento da equipe, principalmente no segundo tempo, quando os atletas apresentam um certo cansaço. Agora que voltamos a treinar no nosso campo, espero que isto mude”, analisou o dirigentes, que garantiu ainda a permanência de Moisés no comando da equipe.
Nesta terça-feira, os jogadores do Cabofriense farão um coletivo pela manhã, e logo em seguida viajarão para o Rio de Janeiro, onde enfrentarão, no dia seguinte, o Fluminense, às 20h30min, no Caio Martins.