São Paulo - Já está tudo pronto para o 30o. GP Brasil de F-1. Das reformas no autódromo aos carros de competição, tudo está em seu devido lugar em Interlagos, em São Paulo.
Na segunda-feira restava pouco trabalho para ser feito, como a pintura de zebras e assentamento da brita em alguns pontos. Todos os carros já chegaram e o último carregamento desembarcou no domingo à tarde com material principalmente das equipes Prost e BAR.
Nos boxes, os trabalhos são intensos. Todas as equipes já estão empenhadas em montar seus ''QGs'' e em desempacotar caixas. A equipe mais adiantada na construção de seu boxe é a Jordan, mas todos os carros permanecem cobertos.
Para a corrida, haverá uma mudança referente à segurança dos fiscais de pista, algo importante depois da morte de um comissário no GP da Austrália, atingido por um pneu.
Foram distribuídas 21 cabines de segurança por toda a pista com um formato de gaiola, reforçadas para o caso de um acidente.
``Os postos de sinalização que nós tínhamos foram substituídos por outros mais reforçados, com chapas e telas'', explicou Carlos Montagner, diretor de prova do GP.
Em relação aos incidentes que aconteceram na corrida do ano passado, quando placas de publicidade caíram e um cachorro atravessou a pista, foram tomadas medidas para evitar uma repetição desses casos.
A Zoonose de São Paulo já vistoriou o autódromo e recolheu os animais que estavam por perto, e as placas publicitárias receberam reforços em sua amarração.
``Com certeza neste ano (as placas) não vão cair. O problema foi a fixação, e a estrutura está mais reforçada do que no ano passado'', disse Montagner.
As principais exigências feitas pelo delegado de segurança da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Charlie Whitting, em visita feita no dia 1 de fevereiro foram atendidas sem problemas, segundo a organização da corrida.
Até o ano passado, o carro do socorro médico ficava na parte interna do ``S'' do Senna, e a partir de agora ficará no prolongamento da reta dos boxes para diminuir o tempo para chegar aos locais de acidentes.
Além disso, foi instalado um guard-rail na curva do Bico do Pato em virtude dos carros estarem mais rápidos. A caixa de brita no trecho da reta oposta foi recuperada pois estava desarrumada e o sistema de drenagem não funcionava.