São Paulo – O piloto brasileiro Tarso Marques teme não conseguir um lugar no grid de largada para o GP Brasil do próximo domingo. Ele precisa obter tempo suficiente no treino de sábado para poder largar.
“Essa não será a primeira vez que vou correr de F-1 em Interlagos com a pressão de conseguir um tempo de classificação. Na minha estréia na F-1, no GP Brasil de 1996, quando tinha apenas 20 anos, vivi esse drama com o próprio Minardi, mas obtive o 17º tempo do treino oficial. Já na corrida seguinte, na Argentina, fiquei em 14º lugar no grid, a melhor posição de largada da equipe italiana dos últimos cinco anos”, disse o piloto da Minardi.
Marques também falou sobre os problemas da equipe. “Depois de 16 anos competindo na Fórmula 1, a Minardi quase desistiu de participar desta temporada por problemas financeiros. Porém, com a entrada de um novo sócio, o empresário australiano Paul Stoddart, a equipe confirmou a sua participação de última hora. Tanto que o seu modelo 2001 não ficou totalmente pronto e nós vamos participar do GP Brasil com câmbio e suspensão traseira do carro do ano passado. De qualquer forma, o nosso maior problema é a falta de potência do motor. Na pista da Austrália, por exemplo, a maior velocidade atingida pelo meu carro no treino de classificação foi de 299,700 km/h contra 313,700 km/h do Williams-BMW do colombiano Pablo Montoya, o mais veloz em reta”, afirmou.