São Paulo – A equipe brasileira da Davis busca a partir de sexta-feira contra a Austrália não apenas a vingança da derrota no ano passado, mas também quebrar um tabu histórico na competição. Nunca um time nacional conseguiu superar os australianos.
A grande arma do Brasil para conseguir o feito inédito é o fator quadra. Pela primeira vez o time comandado por Ricardo Acioly tem a chance de jogar em casa. O confronto deveria ter ocorrido três vezes. Na primeira edição, no entanto, em 1939, a equipe brasileira não apareceu e perdeu por WO.
A segundo duelo foi em quadra neutra. Em Louisville, nos EUA, os australianos marcaram 4 a 1 em 1955. O último confronto, no ano passado, foi nas quadras de grama Brisbane (Austrália), e os donos da casa arrasaram marcando 5 a 0.
Para edição 2001 do duelo, o Brasil está escalado com Gustavo Kuerten, Fernando Meligeni, Jaime Oncins e Alexandre Simoni. A Austrália conta com Patrick Rafter, Lleyton Hewitt, Wayne Arthurs e Andrew Ilie.
Veja como foram os confrontos entre Brasil e Austrália:
1939 - WO em favor da Austrália
1955 - Austrália 4 x 1 Brasil, em Louisville, nos EUA
Jose Aguero p. Ken Rosewall, 5/7 0/6 6/4 3/6
Robert Falkenburg p. Lew Hoad, 6/3 6/8 5/7 1/6
R. Falkenburg/A. Moreira p. L. Hoad/Rex Hartwig, 2/6 4/6 1/6
Arnaldo Moreira v. L. Hoad, 6/4 6/4 6/4
R. Falkenburg p. K. Rosewall, 2/6 2/6 3/6
2000 - Semifinal - Austrália 5 x 0 Brasil, em Brisbane (Austrália), grama
Patrick Rafter v. Gustavo Kuerten, 6/3 6/2 6/3
Lleyton Hewitt v. Fernando Meligeni, 6/4 6/2 6/3
Woodforde/Stolle v. Guga/Oncins, 6/7 6/4 3/6 6/3 6/4
Lleyton Hewitt v. André Sá, 6/4 6/1
Patrick Rafter v. Fernando Meligeni, 6/3 6/4