São Luís - O bom público que compareceu ao Castelão no domingo para vibrar com a vitória do seu time no primeiro jogo da decisão do primeiro turno, deixou o gigante do Outeiro da Cruz frustrado. Além de ninguém sair de campo vencedor, o placar também não foi movimentado. O resultado deixa as duas equipes em igualdade de condições para o segundo jogo, quarta-feira. Quem ganhar, leva. Se houver empate, a próxima partida poderá ser decidida na prorrogação (morte súbita) ou nos pênaltis.
O jogo começou com atraso de 20 minutos. O árbitro Lucas Lindoso recebeu da comissão disciplinar do TJD, um comunicado para impedir que o técnico do Sampaio, Luís Carlos Paim, ficasse no banco para orientar o time. O preparador foi punido por 30 dias e, no Tribunal não havia nenhum pedido de efeito suspensivo. O documento tinha um erro. Trocava Luís Carlos por José Carlos. O diretor de futebol do Sampaio, José Alberto tentou convencer Lucas Lindoso de que, além de ali não se encontrar nenhum José Carlos Paim, havia na FMF um pedido de efeito suspensivo. De nada adiantou. Para comandar a equipe foi chamado o auxiliar Paraíba. Chegando ao estádio, poucos momentos antes da bola rolar, o presidente do TJD, Gérson Oliveira Filho, opinou: "Árbitro não tem que impedir técnico de trabalhar.
Assim como entendo que o preparador, se está punido e ainda vai ser julgado, está é agravando ainda mais sua situação. Como presidente do TJD, porém, garanto que não dei efeito suspensivo ao técnico do Sampaio. Agora, isso é um problema do seu clube e do adversário", interpretou.
O primeiro tempo foi muito ruim. As duas equipes erraram muitos passes, concluíram pessimamente a gol e as poucas oportunidades que surgiram foram desperdiçadas por absoluta falta de categoria dos atacantes.
Até mesmo nos chutes de bolas paradas os cobradores revelaram incompetência. Só no primeiro tempo foram 6 bolas altíssimas, sem direção às metas. No segundo, mais quatro. Apesar de todas essas deficiências, o Moto mostrou maior volume de jogo, tanto no primeiro como no segundo tempo.
Ao final da partida os motenses reclamaram a anulação de um gol, num chute do zagueiro Lúcio que o árbitro interpretou como falta no goleiro Júnior, aos 25 minutos do segundo tempo.