Rio - O clima no Cabofriense não foi um dos mais agradáveis na noite de terça-feira passada. Após o treino, a diretoria do clube se reuniu e tomou a decisão de dispensar seis jogadores que integravam o elenco tricolor. Apesar das dispensas, de acordo com o supervisor do clube, Carlos Alberto Galvão, o Catuka, o astral dos que ficaram era bem
melhor do que havia antes.
Evandro, Harley, Zelão (todos zagueiros), Lima, Marcos Piauí (ambos meias) e Edmílson (atacante) não fazem mais parte do elenco. Edmílson e Marcos Piauí, donos de seus passes, pediram para ser dispensados e foram atendidos pela diretoria. Ainda de acordo com Catuka, os jogadores que ficaram, demonstraram um espírito de equipe muito forte no treino desta quarta, deixando todos no clube muito animados.
“Alguns ficaram tristes pelo abandono de Edmílson e Marcos Piauí, que preferiram deixar o clube a tentar virar a mesa. Mas são coisas do futebol e no treino de quarta-feira já mostraram que irão honrar a nossa camisa, mais do que nunca”, declarou o dirigente.
O treinador Carlos Alberto Torres não quis polemizar o assunto e achou melhor valorizar os que ficaram. “Conversei muito com eles antes do treino pela manhã e deixei bem
claro que somos os únicos que podem tirar o clube desta situação em que está. Todos recebem em dia, tem o apoio da cidade e está faltando corresponder todo este carinho”, declarou o técnico, afirmando que o maior problema do time é o psicológico e, por isso, procura estar sempre conversando pessoalmente com os atletas.