Rio - Euller sabe de cor o atalho para o Vasco conquistar a Taça Rio: vencer Bangu, América e Botafogo e torcer por um tropeço do vice-líder Americano, o que possibilitará ao time enfrentar o Flamengo sem a obrigação de vencer. “A estratégia para conquistar o título: não precisar do último jogo. A preocupação é a de se manter na frente para os outros correrem atrás, o que é mais difícil”, disse.
Apesar do discurso, que no fim provoca polêmica devido à rivalidade, Euller frisa que o Vasco entra em campo sempre para vencer. “O Vasco é grande, vem crescendo, atuando de forma convincente. Vamos sempre em busca das vitórias”, afirmou Euller.
Mas para alcançar a cômoda situação de tornar o clássico de maior rivalidade em amistoso, o Filho do Vento conta com um aliado de peso para derrotar o Bangu, nesta quinta-feira: o atacante Romário. “Romário deverá atuar os 90 minutos pela Seleção Brasileira contra o Peru, mas deve também jogar contra o Bangu mesmo com o desgaste. Ele, com 50 por cento de condições, já nos ajuda muito”, elogiou.
Recuperado do estiramento na coxa, que o deixou fora do time titular por 19 dias e também da Seleção Brasileira, o Filho do Vento garante que já esperava ser um mero telespectador do confronto entre Brasil e Peru, amanhã, no Morumbi, em São Paulo, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2002. “Da forma como Leão e Antônio Lopes se pronunciaram a respeito de Juninho Pernambucano e de Ronaldinho, que não estão atuando, eu já esperava ficar fora. Mas sonho com nova oportunidade”, afirmou Euller, que fez um alerta. “Há necessidade de a Seleção convencer”.