Belo Horizonte - As dores nas costas continuam castigando o líbero Serginho, mas nem por isso o atleta do Minas diz que terá seu desempenho comprometido para o jogo de quinta-feira, às 20h30, em Porto Alegre, contra a Ulbra, pela final da Superliga Masculina de Vôlei. “É o Serginho guerreiro que vocês irão ver. Não haverá lugar para dor numa partida como esta", afirma o jogador, que está em busca de seu primeiro título nacional.

Após a realização de atividades físicas na manhã de terça, o líbero ainda permaneceu no Minas Tênis Clube para nadar. “É para dar uma relaxada. O ritmo de treinamentos tem sido muito puxado", ressalta. Além dos treinos pela quarta e à tarde, o jogador ainda faz um trabalho à parte, objetivando a melhora de sua contratura nas costas, que vem lhe acompanhando desde o quarto jogo contra o Banespa, pelas semifinais.

Serginho jogou na Ulbra no ano passado, tendo disputado a Superliga e foi eleito o melhor líbero do campeonato. Conhece bem o trabalho do técnico Jorge Schmidt, além de alguns jogadores, mas prefere reservar para si e para a sua equipe qualquer informação que possa ser útil durante o jogo. “Sobre a Ulbra não quero comentar nada. Prefiro falar do Minas e de como iremos fazer de tudo para sermos bicampeões", avisa.

O jogador quer fechar logo a série final - o Minas só precisa vencer na quinta para ser bicampeão. “Quanto mais rápido, melhor. Se pudesse ser agora, eu jogaria para acabar logo este sofrimento", afirma Serginho. Em relação à derrota de sábado, isenta-se de culpa, já que o saque da Ulbra não foi forçado. “Como não estavam jogando em casa, apenas colocaram a bola em jogo e deixaram a pressão para o nosso lado".

Serginho lembra das palavras de Cebola, na reunião de segunda-feira: “Perdemos o jogo com o passe na mão, tendo o melhor levantador do Brasil e três atacantes que lideram o ranking da Superliga", lamenta.

Hoje em Dia