Bogotá - O treinador da seleção equatoriana, o colombiano Hernán Gómez, anunciou nesta quarta-feira que pretende deixar o cargo por "falta de garantias para sua vida" e porque a agressão que sofreu no dia 8 deste mês em Guayaquil "derivou em uma situação muito complicada".
"Com que tranquilidade poderia continuar trabalhando no Equador, se os advogados dos que me agrediram mudaram todo o processo, querendo envolver-me de uma maneira irresponsável? Então quem me garante que essas pessoas não voltariam a me agredir?", questionou Gómez à imprensa colombiana.
O treinador, que se recupera, na cidade de Medellín (Noroeste), de um atentado a tiros, contestou declarações do advogado Héctor Solórzano, que afirmou, no Equador, que Gómez foi ferido por uma bala disparada por uma arma em poder do colombiano Elkin Sánchez, preparador físico da seleção equatoriana.
Em outra delegação, Gómez confirmou que não voltará ao Equador. "No momento, não posso voltar ao Equador", disse em uma entrevista à rede colombiana de emissoras de rádio RCN, retransmitida pela rádio Quito. O treinador assinalou que sente o apoio dos 12 milhões de equatorianos, mas que, na verdade, "tem medo".