Rio - O presidente do Grêmio, José Alberto Alberto Guerreiro, sofre fortes pressões de conselheiros do clube para tentar suspender a venda de Marcelinho Paraíba para o futebol alemão.
Marcelinho marcou três gols e teve uma atuação espetacular na vitória de 4 a 3 sobre o São Paulo, quarta-feira, no Morumbi, pelas quartas-de-final da Copa do Brasil.
O jogador, que ganhou como prêmio um dia de folga em São Paulo para visitar familiares, está vendido ao Hertha Berlin por US$ 6 milhões desde abril. Pelo contrato, ele deve se apresentar ao clube alemão no início de julho.
“Vamos negociar com o Hertha, visando à permanência do jogador até dezembro”, disse Guerreiro quarta à noite, no festivo desembarque do Grêmio no Aeroporto Salgado Filho.
Nesta quinta-feira, o empresário que representou o clube de Berlim na transação, Nilson Maldaner, afirmou em Porto Alegre que não existe a menor possibilidade de o Hertha concordar com o atraso de seis meses na apresentação do jogador.
“O Grêmio já recebeu parte do dinheiro. Em dezembro, o campeonato alemão já estará na metade. O Hertha tem grandes esperanças de fazer bonito. Além disso, está classificado para a Copa da UEFA - disse Maldaner.
Guerreiro, no entanto, afirma que ainda há esperanças. “É difícil. Mas, como o negócio não está completamente fechado, vamos tentar” disse o dirigente.
Marcelinho foi contratado em fevereiro, do Olympique, da França, por US$ 4 milhões. Veio para amenizar o impacto da perda de Ronaldinho Gaúcho. Com a ruptura da parceria com a ISL, porém, o Grêmio se obrigou a rever seu orçamento e resolveu vender o jogador.