Rio - Dono da camisa quatro tricolor, César foi uma das revelações da equipe na Copa João Havelange e chegou até a ser cogitado para defender a Seleção nas Olimpíadas de Sydney. Mas a lua-de-mel com os torcedores terminou na Taça Rio. O zagueiro começou a ser criticado pela torcida e agora quer dar a volta por cima.
"A torcida quer vitórias. Acho normal as cobranças. Não consegui manter as atuações do início do ano. Mas não foi só eu e sim toda a equipe que caiu de produção".
César não está preocupado com as cobranças e acha que vai superar a má fase em breve. "A torcida tem mais alegrias comigo do que tristezas. Quando eu estou nas ruas, todos me cumprimentam. Eles sabem que eu ia para as arquibancadas torcer pelo Fluminense. Meu sangue é tricolor. Vamos começar do zero, acertar os erros e dar a volta por cima".
O zagueiro quer esquecer o primeiro semestre e apenas pensar na disputa do Campeonato Brasileiro. "É hora de renovar as forças para voltar bem. O Brasileiro só começa em agosto e temos dois meses para trabalhar. Estou motivado. A torcida sempre me apoiou e tenho certeza que vai voltar a me aplaudir".
Apontado como um zagueiro técnico, César acha que as três expulsões no Estadual não aconteceram por causa de jogadas violentas. "Eu não entendi a expulsão contra o Vasco. O jogador pulou e o juiz caiu. Nas outras duas eu era o último homem. Ou eu fazia a falta ou o time levaria o gol. Foi uma opção".
Fã de Mauro Galvão, hoje no Grêmio, ele espera logo que as antigas comparações com o ídolo voltem a fazer parte do seu dia-a-dia. Enquanto o sonho não acontece, César prefere lembrar de seu melhor momento vestindo a camisa tricolor. "Não esqueço do jogo contra o Santos na Copa João Havelange. Eles ganhavam de 1 a 0 e aos 42 minutos eu empatei o jogo. Dois minutos depois, fiz o gol da vitória. Foi um momento inesquecível".