Rio - O Brasil conheceu o garoto Viola na final do Campeonato Paulista de 88, quando ele marcou o gol do título para o Corinthians sobre Guarani. De lá para cá, Viola sempre aparece em finais. Na Copa de 94, não se intimidou contra a Itália, ano passado participou da heróica virada do Vasco sobre o Palmeiras pela Copa Mercosul. Hoje o atacante não esconde que prefere enfrentar os grandes desafios.
"Acredito na força de vontade e no trabalho, mas a minha estrela brilha. Tanto é que nasci no dia 1º de janeiro. Sou predestinado, mas confio no meu potencial, não na sorte", disse.
Com a experiência de várias finais disputadas, Viola diz que a receita é entrar em campo com vontade de disputar todas as bolas como se fosse um prato de comida e, além disso, não sentir o abalo emocional. "Essa decisão é como se eu estivesse com fome e fosse o último prato de comida. Tem que ter também tranqüilidade, sem esse negócio de frio na barriga ou tremer. Tem que ser o melhor", afirmou.
Como em decisão vale tudo, Viola garante que o atraso dos salários referentes ao direito de imagem fica fora das quatro linhas. "Numa decisão, a honra de cada jogador entra em campo. Ser campeão, não tem preço. No Brasil, o vice não ganha nada. O título, além disso, o valoriza", declarou.