Belo Horizonte - Cruzeiro tem dois problemas irreversíveis e um pendente para o decisivo jogo contra o Palmeiras pelas quartas-de-final da Copa Libertadores, quarta-feira, no Mineirão.
Não há solução para os casos do atacante Geovanni e do técnico Luiz Felipe Scolari. Artilheiro da equipe na Libertadores, com sete gols, o jogador foi expulso no primeiro confronto contra o time paulista e terá de cumprir suspensão amanhã. Suspenso por 30 dias pelo STJD, devido à expulsão contra o Atlético Mineiro pela semifinal da Copa Sul-Minas, o treinador não poderá comandar a equipe do banco de reservas.
O terceiro problema atende pelo nome de Juan Pablo Sorín. O astro argentino do Cruzeiro está entre a cruz e a espada: terá de se apresentar em Buenos Aires à seleção de seu país na noite do jogo contra o Palmeiras. A cúpula cruzeirense, no entanto, garante a presença do lateral:
“O Sorín vai jogar contra o Palmeiras de qualquer maneira. Como ele irá para a Argentina depois? Isso, ainda não sabemos”, afirmou o supervisor Benecy Queiróz.
Na pior das hipóteses, se não houver um acordo com a AFA (Associação do Futebol Argentino), o Cruzeiro fretará um avião para levar o jogador a Buenos Aires após o jogo.