Poucos minutos depois das 9h desta manhã de quinta-feira no Japão (21h de quarta no Brasil), um levíssimo tremor de terra foi sentido na cidade de Kashima, local onde a Seleção Brasileira se encontra para a disputa da Copa das Confederações.
Da delegação brasileira, o único a sentir o abalo sísmico foi o chefe da segurança, coronel Castelo Branco.
”Como os banheiros desse hotel são de plástico, achei que alguém estivesse balançando no quarto ao lado.”
Já o técnico Leão nem percebeu o tremor pois boa parte dos prédios possui um dispositivo de contenção dos abalos.
”Não senti nada. Deve ter sido um pequeno terremoto pois ouvi a palavra "jichin" (terremoto em japonês) na televisão. Foi bem levinho, só vira calamidade pública a partir de 5, 6 pontos na escala Richter - afirmou, com conhecimento de causa.
Nas quatro temporadas em que viveu no Japão, ele diz ter passado por diversas situações desenvolvendo os costumeiros terremotos que atingem o país. - Já peguei um de ter de sair para o meio da rua e ver os postes e fios balançando. Estala tudo quanto é estrutura. Mas o povo japonês está acostumado a viver com isso.
Além de terremotos, Leão também conviveu com furacões e maremotos em suas temporadas pelo Japão.
”Certa vez fomos fazer uma pré-temporada na cidade de Kiushi e acabamos ficando no centro de um furacão. As pessoas amarraram tudo, objetos, árvores, etc..O furacão veio e castigou bastante a cidade. Ficamos presos dentro do hotel, esperando o furacão passar.”