Rio - Um certo ar de preguiça deve pairar nesta segunda sobre São Januário. Afinal, o período de folga terminou e os jogadores voltam ao trabalho. Um deles, porém, tem motivos de sobra para chegar feliz da vida ao clube. Júnior Baiano, que cumpriu quatro meses de suspensão por ter sido pego no exame antidoping, volta a treinar normalmente com o grupo, sem ter em mente o incômodo de não poder ser útil.
“Sofri muito durante esse período. Mas aprendi demais também. Não saio mais, por exemplo, com qualquer pessoa. Minhas amizades, hoje, são mais restritas”.
Quem deve ganhar com essa conscientização de Júnior Baiano é o próprio Vasco. Ele está ainda mais disposto a recolocar o clube no caminho dos títulos. “Vou aproveitar esse tempo em que ficaremos sem jogos para readquirir ritmo e tentar reconquistar minha posição. Não vejo a hora de jogar”.
Até aquela fama de zagueiro violento, de um vasto repertório de tesouras voadoras, já faz parte de um passado distante. “Reconheço que já fui violento, mas sou totalmente contra. Aprendi com Telê Santana, no São Paulo, a jogar na bola”.