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Russo se rende e compara Guga a Picasso
Terça-feira, 05 Junho de 2001, 12h52
Atualizada: Terça-feira, 05 Junho de 2001, 12h53

Por Fernando Eichenberg

Direto de Paris

Um Picasso em quadra, desenhando jogadas paralelas, diagonais, para todos os lados. Foi assim que Yevgeny Kafelnikov definiu Gustavo Kuerten após ter sido derrotado por ele na quadra central de Roland Garros nesta terça-feira.

O reconhecimento do russo pôde ser observado durante a partida. No quinto game do quarto set, ele pousou a raquete no chão e aplaudiu de forma franca uma bela jogada paralela de Guga.

Kafelnikov revelou que não possui nenhum quadro de Picasso em casa, mas brincou que vai tratar de comprar um: “Sei que posso desenhar muito bem”.

A torcida na quadra central era praticamente toda favorável ao brasileiro bicampeão. Hoje, se ouviu até o coro de “olê, olê, olê, olê, Gu-ga, Gu-ga”. “Mata o russo”, exclamou alguém. Já um torcedor francês gritou, em português, para o brasileiro, ao final do jogo, com forte sotaque : “Obrigadô!”.

Nas oitavas-de-final, depois da sofrida vitória contra o norte-americano Michael Russell, Guga desenhou, com sua raquete, um enorme coração no saibro da quadra central de Roland Garros, em agradecimento ao apoio do público.

O que será da próxima vez? “Se chegar à final, podem me pedir o que quiserem, que desenho qualquer coisa”, disse Guga.

“Vai cavalo! Vamos lá, cavalo!”. Os gritos de incentivo partiam dos pulmões do técnico Larri Passos no momento dos pontos importantes da partida de Guga contra Kafelnikov. Como Guga chama, amigavelmente, os amigos de “cavalo”, o técnico decidiu adotar a mesma referência para apoiar seu jogar em quadra.

Logo após o jogo, Guga, ainda ofegante e suado, falava ao vivo no estúdio de tevê de Roland Garros, quando Larri passou e gritou: “Estamos lá de novo, cavalo!”. “’E isso aí, cavalo!”, retrucou Guga, rindo.

Quando Guga definiu o jogo, Larri agradeceu mais uma vez aos céus, e, depois, mostrou várias vezes, apontando, a pequena bandeira brasileira pintada no seu boné. Emocionado, o técnico chorou depois do jogo e afirmou, orgulhoso: “O Guga é número um do mundo, e continuamos trabalhando, isso que é importante. Antes do jogo de hoje treinamos 45 minutos”.

Larri se desculpou por não falar à imprensa usando um provérbio de sua lavra: “Os sábios se calam. Não sou sábio, me calo porque ainda tenho muito que aprender”.

Redação Terra


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