Porto Alegre - As mais de 800 páginas do relatório da CPI da Nike citam a Federação Gaúcha de Futebol (FGF). Na análise individual sobre as federações, a entidade dirigida por Emídio Perondi foi citada por omissão de informações à Receita Federal (crime contra a ordem tributária, de acordo com Lei 8.137, de 1990).
O presidente da FGF, Emídio Perondi, informado do conteúdo do relatório, manteve a tranqüilidade. O dirigente garante ter todas as informações no livro fiscal da federação, cujo conteúdo é encaminhado anualmente à Receita Federal. As federações estão isentas do pagamento do Imposto de Renda.
No relatório, a CPI acusa Federação de omissão de informações no contrato da entidade com a Assessoria e Marketing e Promoções, empresa que tem problemas com o fisco, para a exploração de bingos. O acordo foi firmado em 1994 e rescindido em 1998, depois de quase dois anos de falta de pagamento da remessa de 10%, fixada no contrato. Perondi alega que no momento da contratação da empresa, não havia irregularidade.